Metrô do Recife entra no segundo dia de paralização por tempo indeterminado

A categoria se uniu, compreendeu o momento e aderiu em sua totalidade à paralisação de 24 horas - das 22h de quarta-feira (12) às 22h de quinta-feira (13). Como resultado, a frota completa do metrô do Recife ficou paralisada e não operou, demonstrando a força e união de todos na luta pela aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2023/2025 e contra a privatização do Sistema.

Nesta sexta (04), segundo dia da paralização dos metroviários do Recife, durante uma entrevista à TV Globo Nordeste, o presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, discutiu as reivindicações da categoria. Ele declarou: "Estamos solicitando uma base salarial de R$ 2.725,00, que está significativamente defasada, e um índice de correção de aproximadamente 15% para compensar as perdas salariais. Além disso, exigimos garantia de emprego para manter esses postos de trabalho".

Luiz também mencionou os principais problemas relacionados ao sucateamento do sistema do metrô. "O metrô encontra-se em estado de deterioração. Ele deve ser de responsabilidade do governo federal e deve ter um compromisso com os trabalhadores, que, por sua vez, têm um compromisso com a população", concluiu.

A greve, por tempo indeterminado, dos metroviários ganhou ampla cobertura na mídia regional e nacional, destacando a importância do serviço para o funcionamento da cidade.

Novas paralisações serão realizadas caso a empresa não atenda às reivindicações dos trabalhadores. No entanto, esperamos que o diálogo prevaleça e que as solicitações sejam atendidas.

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